O objetivo da visita foi conhecer os avanços recentes do programa em qualidade de fibra e resistência a estresses bióticos
Um dos maiores produtores de algodão do Brasil e do mundo, o grupo Bom Futuro visitou o programa de melhoramento genético do algodoeiro da Embrapa, em Santo Antônio de Goiás, GO, no final do mês de agosto. O objetivo da visita foi conhecer os avanços recentes do programa em qualidade de fibra e resistência a estresses bióticos (como pragas, doenças, nematoides e plantas daninhas), além de linhagens e cultivares em fase de pré-lançamento.
Participaram da visita o sócio proprietário Fernando Scheffer e o diretor de produção Inácio Modesto. Também esteve presente na ocasião o proprietário da IST Cotton Brasil, empresa parceira da Embrapa na comercialização das cultivares de algodão BRS, Oscar Stroschon e pesquisadora Poliana Regina Carloni.
Os visitantes foram recebidos pelo pesquisador Élcio Perpétuo Guimarães, chefe-geral da Embrapa Arroz e Feijão, onde fica sediada a equipe de melhoramento do algodoeiro no Cerrado, além dos pesquisadores da Embrapa Algodão Camilo Morello, Nelson Suassuna, João Luís da Silva Filho e João Paulo Saraiva.
O coordenador do programa de melhoramento de algodão na Embrapa Camilo Morello, apresentou os objetivos do programa, com ênfase em produtividade, qualidade de fibra e resistência a fatores bióticos.
O pesquisador Nelson Suassuna apresentou os dados da safra atual do projeto conduzido em parceria com a Bom Futuro para desenvolvimento de germoplasma com agregação de valor ao caroço do algodão.
Em campo, os visitantes estiveram nas áreas demonstrativas de novas linhagens e cultivares, entre elas a BRS 700FL B3RF, cultivar com qualidade de fibra superior, fina, longa e resistente, além da BRS 800 B3RF, com resistência ao nematoide de galhas e mancha de ramulária. “A BRS 800 B3RF também tem um ciclo precoce, adequando-se ao plantio em segunda safra, o que ocorre na maioria dos cultivos com algodoeiro no Estado do Mato Grosso”, diz Morello.
Também foram apresentadas as estruturas de cultivo protegido, onde são realizadas as fases iniciais do programa e são usadas para multiplicação de sementes de materiais pré-comerciais na entressafra. “Além de conhecerem as tecnologias geradas pela Embrapa, a visita proporcionou o compartilhamento de informações e expectativas, com vistas aos avanços na produção de algodão em larga escala no Cerrado”, relata o coordenador do programa de melhoramento de algodão.
Fonte: Embrapa Algodão
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