Embrapa, FAEMA e SENAR articulam fortalecimento da atuação conjunta em 2024

Lideranças das principais instituições de fomento e assistência ao produtor rural maranhense planejam estratégias para otimizar atuação visando a aceleração do desenvolvimento do agro no estado

Esta semana, o chefe geral da Embrapa Cocais, Marco Bomfim, e o presidente do sistema FAEMA/SENAR, Raimundo Coelho, se reuniram para alinhar a atuação das duas entidades que são referência no apoio e fomento ao desenvolvimento do agro no Brasil.

“Estamos em processo de planejamento das ações que vamos priorizar no próximo ano, e queremos otimizar esforços com as demandas que os produtores rurais já vem sinalizando, por exemplo, nas propriedades rurais que o Senar vem atendendo com assistência técnica. Assim, sabemos que nossas pesquisas poderão potencializar o desenvolvimento de cadeias produtivas que estão sendo acompanhadas por técnicos especializados, e vamos poder alcançar um crescimento mais rápido dos resultados e produtividade das nossas lavouras”, explicou Marco Bomfim.

Para o presidente Raimundo Coelho, apesar de as instituições terem uma parceria histórica e cheia de bons resultados, sempre há oportunidades de tornar a atuação das equipes técnicas ainda mais relevantes para o agro maranhense. “Diálogos como esse são sempre produtivos e relevantes, não só para as instituições envolvidas, mas principalmente para os beneficiários, que são os produtores rurais, que terão acesso a tecnologias e modernas formas de manejo pensadas para atender as suas necessidades no dia a dia”, destaca Coelho.

Bomfim explicou que serão priorizadas algumas cadeias produtivas para receberem investimento de pesquisa e desenvolvimento. “Por isso, contamos com o SENAR para nos ajudar no mapeamento das cadeias produtivas com maior potencial de desenvolvimento, bem como de levantar principais demandas de pesquisa para prevenção e combate a pragas, elevação de produtividade, dentre outras estratégias que vão impactar positivamente nos resultados de safra dos nossos principais produtos agrícolas”, declarou.

“Reconhecemos a importância do trabalho da EMBRAPA no desenvolvimento do agro brasileiro, e sabemos que temos um papel importante também de atuar como ponte de conexão entre essas tecnologias desenvolvidas e os produtores rurais que precisam aplica-las”, declarou o superintendente do SENAR no Maranhão, Luis Figueiredo.

Em todo o estado, atualmente, o SENAR atende cerca de 7 mil propriedades rurais de pequeno a médio porte, instaladas em quase 190 municípios maranhenses, com serviços de assistência técnica e gerencial executados por quase 300 técnicos de campo. “A cadeia produtiva da bovinocultura de corte é, sem dúvidas, a mais forte do estado, pois é a mais organizada, com um processo mercadológico já estabelecido, e proporcionando acesso a tecnologias de manejo mesmo para pequenos produtores. Mas temos cadeias como a da olericultura, que é a segunda maior do estado, e concentra produtos agrícolas extremamente característicos da nossa região, como a mandioca, por exemplo”, detalha o gerente de assistência técnica e gerencial do SENAR-MA, Epitacio Rocha.

Rocha ainda destacou as cadeias produtivas da piscicultura, fruticultura, apicultura, ovinocaprinocultura e suinocultura de corte, além das cadeias do arroz e da cachaça.

“E ainda temos a cadeia produtiva do milho, que sera muito fomentada a partir dos investimentos da Inpasa, agroindústria de transformação do milho em energias renováveis e substrato vegetal para alimentação de rebanhos, entre outros já anunciados”, lembrou Raimundo Coelho.

A partir das discussões realizadas, ficou definido que o SENAR-MA vai sinalizar à Embrapa o diagnóstico das cadeias produtivas que que serão prioritárias para sua atuação em 2024, para que a EMBRAPA as contemple também em seu plano de trabalho e investimentos para o mesmo período.

Participaram ainda da reunião o gerente técnico do SENAR-MA, Carlos Antônio Feitosa, o assessor técnico da instituição, Cesar Viana e o presidente do sindicato Rural de Esperantinópolis e presidente do Conselho Jurídico da FAEMA, Emerson Macedo.

Fonte: Embrapa Cocais

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