Governo abre chamada de extensão tecnológica para atender agricultores familiares, povos originários e comunidades tradicionais

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O Governo do Estado está com inscrições abertas para que pesquisadores de Instituições Científicas e Tecnológicas e Universidades sediadas em Mato Grosso do Sul apresentem projetos para a chamada de Extensão Tecnológica voltada a Agricultores Familiares, Povos Originários e Comunidades Tradicionais. As inscrições vão até 16 de fevereiro de 2024. Ao todo são R$ 3 milhões em recursos da administração estadual para o desenvolvimento de pesquisas que atendam às demandas produtivas dessas populações.

O edital foi lançado pela Fundect (Fundação de Apoio a Ciência, Pesquisa e Tecnologia de Mato Grosso do Sul), em parceria com a Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) e a Secretaria Executiva de Agricultura Familiar, de Povos Originários e Comunidades Tradicionais.

Serão selecionados e apoiados projetos de Extensão Tecnológica de ICTs e Universidades de Mato Grosso do Sul para atender Agricultores Familiares, Povos Originários e Comunidades Tradicionais do Estado, visando a melhoria da qualidade de vida e a segurança alimentar das famílias a serem atendidas e acompanhadas. Cada proposta pode solicitar de R$ 20 mil até R$ 80 mil para custeio e capital. A chamada totaliza um investimento de R$ 3 milhões com recursos do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul.

As propostas podem ser submetidas por pesquisadores vinculados às ICTs e Universidades sediadas no Estado. A execução do projeto deverá ser acompanhada por um Supervisor Regional, a ser designado pela SEAF/SEMADESC, cuja função é a de garantir que o projeto possa ser executado no âmbito do polo escolhido, além de produzir relatórios de acompanhamento em conjunto com o coordenador do projeto.

A chamada tem como principais diretrizes: Promover intercâmbio entre o ambiente científico e Agricultores Familiares, Povos Originários e Comunidades Tradicionais de Mato Grosso do Sul, visando a estimular a construção de processos de inovação conjunta no âmbito das comunidades; incentivar a geração de tecnologias, produtos, processos, serviços e outros ativos passíveis de propriedade intelectual, com foco na transferência de tecnologias às comunidades; incentivar a integração de laboratórios e grupos de pesquisas das Instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovação (ICTs) e Universidades com a criação de produtos, serviços e empreendimentos sustentáveis nas comunidades.

Também deve estimular o desenvolvimento tecnológico, inclusive de tecnologias sociais, práticas e protocolos de produção de bens e serviços nas comunidades e fortalecer o Sistema Estadual de CT&I por meio de ações com impactos social, econômico e ambiental.

Fonte: Agraer

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