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Pastagens de uma única espécie: monocultivo no Brasil

Desde os tempos coloniais, a pecuária do Brasil explora os campos naturais com uma grande mistura de espécies nativas ou usando pastagens plantadas de única espécie.

Trata-se de estratégias bem diferentes. Na primeira, o animal tem escolha livre do que comer. Na segunda, o monocultivo o força a se alimentar do que está disponível, sem possibilidade de seleção, a não ser por partes mais nutritivas da planta, como as folhas, por exemplo.

Com a abertura e colonização dos cerrados brasileiros, entre os anos 60 e 70, estabeleceu-se o plantio de extensas áreas de pastagens solteiras de uma única espécie.

Naquela época, usava-se a Brachiaria decumbens, pois a formação era subsidiada por programas governamentais como Propasto e Condepe, entre outros. Formaram-se extensos monocultivos que terminaram por causar um desequilíbrio ambiental, permitindo que espécies de insetos, como as cigarrinhas, dizimassem as pastagens.

Na busca de uma solução para o problema, a Embrapa lançou em 1984 a Brachiaria brizantha cv. Marandu, que se tornou um imenso monocultivo que predomina na pecuária brasileira até hoje.

A partir de então, inúmeras forrageiras foram liberadas. Hoje, o portfólio é bastante completo, para suprir necessidades dos diferentes sistemas pastoris.

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Fonte: Unipasto

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